O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN/RN) será responsável pela aplicação das provas, seguindo as determinações do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), que deverão ocorrer a cada três anos.
A data da primeira prova ainda será definida pelo Denatran.O profissional que não atingir nota igual ou superior a 70 terá seu credenciamento suspenso, até que apresente ao Detran o certificado de participação na atividade de requalificação.
Os exames serão realizados por meio de prova eletrônica, sendo que o Denatran disponibilizará ao Detran sistema informatizado, com banco de questões atualizado, para que os exames sejam gerados randomicamente e aplicados ao universo de instrutores e de examinadores de todo o país.
Essa atividade será composta de 16 horas, sendo 12 horas de Legislação de Trânsito e 4 horas de Didática de Ensino. A realização da atividade de requalificação ficará a cargo do Detran ou de instituições por eles credenciadas. O instrutor ou o examinador que não fizer o exame também terá o credenciamento suspenso e só poderá exercer a atividade após a apresentação do certificado de participação na atividade de requalificação.
De acordo com o Contran, a avaliação dos instrutores e dos examinadores tem o objetivo de melhorar a qualidade do processo de formação dos condutores, além de aferir o grau de conhecimento desses profissionais, requalificar aqueles que apresentam falha de conhecimento e possibilitar aos órgãos o acompanhamento do nível de qualidade dos serviços prestados à comunidade por esses profissionais
.Com vários anos de experiência, o examinador Valdo Caetano aprovou a medida do Contran. "Tudo que for para melhorar a qualidade do aprendizado dos condutores é bem-vindo", destacou.Valdo Caetano observou que muitos instrutores se formam, mas depois não se renovam. "Nós trabalhamos com legislação que muda o tempo todo. Então, se faz necessário que o profissional que atua no trânsito se recicle a todo momento".
Valdo destacou que a qualidade do instrutor reflete decisivamente no trânsito, "já que eles são responsáveis pelos futuros condutores. Se o aluno é bem instruído não enfrenta dificuldades para passar no teste prático e ainda será um bom condutor", argumentou.A aluna candidata a condutora Katielly Kelly de Morais também gostou da notícia.
"Tive um instrutor que era meio enrolado e não me explicou bem o que eu devia fazer na hora do teste", reclamou ela, que foi reprovada no primeiro teste.
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