sexta-feira, 18 de setembro de 2009

Senado aprova criação de documento único

A existência de um número único para documentos como CPF (Cadastro da Pessoa Física), passaporte e CNH (Carteira Nacional de Habilitação) foi aprovada anteontem pelo Senado, faltando agora ser sancionada pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O projeto diz que esses documentos e os outros "necessários ao cidadão" deverão ter o mesmo número do registro de identidade, algo previsto em lei de 1997 e atualmente em implementação pelo Executivo. Também determina que tipo e fator sanguíneos constem do registro, assim como um carimbo que identifica a pessoa como deficiente física, se for o caso e da vontade do indivíduo.
O governo federal já articula a unificação de pelo menos parte dos documentos.
No ano passado, Ministério da Justiça e Polícia Federal apresentaram o modelo da nova carteira de identidade, semelhante a um cartão com chip, que terá a possibilidade de carregar diversos dados do usuário e substituir alguns dos documentos, como o título de eleitor. A regulamentação dessa proposta foi colocada em uma medida provisória, que deve ser aprovada em breve pelo Congresso.

A previsão inicial era que o cartão começasse a funcionar neste ano; agora, trabalha-se com a perspectiva de janeiro do ano que vem. Justamente por tratar de um tema já em estudo pelo governo e com pontos que podem ser conflitantes com a proposta do Executivo, o projeto aprovado pelo Senado pode receber parecer do Ministério da Justiça pedindo veto, mesmo parcial.

Marcos Elias, diretor do Instituto Nacional de Identificação, órgão da Polícia Federal, afirma que esse projeto retoma questões que já foram superadas e que, por isso, deve ser integralmente vetado.

Segundo ele, não há acordo entre todos os órgãos do governo para a criação de um número único entre os registros, o que deve ser costurado aos poucos, durante a implementação do cartão com o chip. "Alguns órgãos querem ter seus próprios documentos, seus próprios números, é um acordo difícil de fechar", afirmou Elias. Esse é o caso, por exemplo, da CNH.
Fonte:Folha de S. Paulo

quinta-feira, 17 de setembro de 2009

Motociclistas


Os fabricantes de motocicletas fazem de tudo para dotá-las de dispositivos de segurança e eficiência: a moto moderna é mais segura que as antigas. Entretanto, continuam sendo muito graves quaisquer acidentes envolvendo motocicletas. Os motivos específicos ligados às MOTOS são:
Motores possantes, que possibilitam grandes velocidades em curtos trechos de aceleração.
Motos são estreitas e não necessitam de pista inteira, com o que surge a tentação, para o piloto, de trafegar entre filas de outros veículos para driblar engarrafamentos de trânsito.
O piloto e seu eventual acompanhante não estão protegidos por uma cabine, como a dos automóveis. Também não contam com cintos de segurança ou “air-bags”.
A moto, por possuir apenas duas rodas, cai lateralmente quando falha o equilíbrio do seu piloto ou quando ocorre uma derrapagem.
Em caso de queda:
Separar-se imediatamente da moto: tanto a moto como o piloto deslizarão até parar, sendo lógico agir para que a moto não venha a ferir o piloto após a queda.
Não apoiar mãos e pés no solo: deslizar de costas, queixo colado no peito, com os braços levantados, até a imobilização completa.
Após parar, manter-se imóvel: por não saber imediatamente se fraturou ou não, o piloto deve primeiro avaliar se está com dores, se está sangrando, se pode efetuar pequenos movimentos. Só após concluir que está bem é que pode, cuidadosamente, tentar levantar-se.
Caso a moto se choque com outro veículo:
A dianteira da moto pára subitamente e a traseira sobe: se o piloto voar sobre o veículo, deverá encostar o queixo no peito para cair de costas quando terminar o “vôo”.
Se o corpo do piloto se chocar com outro veículo, provavelmente ocorrerão fraturas.
Em caso de outro veículo vir para cima da moto:
Levantar a perna que está no lado em que o veículo se aproxima: se conseguir, evitará que seja fraturada, o que é quase uma certeza se houver o choque. Este reflexo de levantar a perna é muito difícil de se adquirir, pois o normal é que a perna direita esteja freando e a esquerda esteja trocando as marchas. Pular para cima: quando se percebe que ocorrerá a batida lateral, provavelmente, se der tempo, o melhor seja apoiar pés e mãos firmemente na moto e jogar-se para cima: haverá a queda, mas o veículo não se chocará nem passará por cima do corpo do motociclista.

Dicas para Viagem

Dicas para uma viagem segura

Muitas pessoas que dirigem bem nas cidades são maus condutores nas estradas. Isso ocorre porque conduzir em estradas e rodovias é COMPLETAMENTE diferente do que conduzir em trânsito urbano.
Enfrentar viagens longas ou rodovias mais movimentadas somente quando tiver boa dose de experiência.



Recomendações:

Preferir sempre viajar de dia. É mais seguro.
Evitar conduzir em condições de baixa visibilidade.
Revisar o veículo antes de viajar. Verificar itens de segurança como: freio, óleo, faróis, lanterna, cinto de segurança, alinhamento, balanceamento e pneus.
Consultar o Guia Rodoviário.
Redobre a atenção ao volante. Evite se distrair com músicas ou conversas.
Mantenha a calma, mesmo em situações difíceis.
Planejar itinerários, bem como paradas para estacionamento e descanso.
Informar-se das condições locais, principalmente em feriados.
Não descuidar da sinalização.
Aos primeiros sinais de cansaço, parar em lugar seguro para relaxar.
Não parar na pista.
Não transitar no acostamento.
Parar no acostamento somente em emergências.
Manter velocidade compatível com o fluxo geral dos veículos.
Verificar os instrumentos do painel a intervalos regulares.
A qualquer indicação de mau funcionamento, não seguir em frente. Parar imediatamente para verificar.
Nos declives acentuados ou longos, jamais descer desengrenado. Usar sempre freio motor, utilizando para descer a mesma marcha que usaria para subir.
Seguir todos os demais procedimentos da Direção ou Pilotagem Defensiva.



Manutenção do veículo

Checagens inicias

Os cuidados com o veículo podem começar num posto de combustível. Quando for abastecer, o motorista pode aproveitar para fazer algumas checagens simples no carro: conferir o nível do fluido do radiador, óleo (motor e freio) e a água para o limpador de pára-brisa. Também deve verificar se os pneus estão bem calibrados, se estiverem “carecas”, é melhor trocá-los.

Freios e luzes

Numa oficina de sua confiança, o motorista deve fazer a checagem dos freios e da parte elétrica do veículo. Todas as luzes e setas devem estar funcionando corretamente. Se alguma estiver queimada, será necessário trocá-la.

Ferramentas

É importante checar se estão no carro todas as ferramentas obrigatórias: macaco, chave de roda e triângulo para sinalização. Também vale a pena ter outras ferramentas, como jogo de chaves fixas, chaves de fenda e lanterna. Além disso, o extintor de incêndio deve estar dentro do prazo de validade.

Cintos de segurança

Além da parte mecânica e elétrica, o motorista não pode esquecer de verificar se os cintos de segurança estão funcionando perfeitamente. Eles devem ser usados por todos os ocupantes do veículo, mesmo para percorrer pequenas distâncias. Crianças devem sempre viajar no banco traseiro, com cinto de segurança. Crianças com menos de quatro anos precisam usar cadeirinhas apropriadas, que devem estar presas pelo cinto de segurança.

Motos

Os cuidados acima mencionados valem também para as motos. É importante lembrar que tanto o motociclista quanto a pessoa que estiver na garupa devem usar capacetes. Um alerta importante do Inmetro: os capacetes devem ter a marca do Instituto. A presença dessa marca indica que o produto passou por todos os testes de qualidade exigidos por lei e oferece segurança ao usuário.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

Motociclistas

Motos são menores e mais difíceis de enxergar do que automóveis, principalmente quando vistas de frente ou de trás. Em acidentes com motociclistas, os motoristas geralmente dizem que não viram a motocicleta. Pesquisas mostraram que os condutores, quando olham, esperam ver outros automóveis e não motos.

Para ser visto, o piloto deve saber que:
A motocicleta pode ser posicionada mais à direita na faixa, mais à esquerda ou ao centro. Isso depende da situação, de maneira a melhorar sua segurança e ser visto melhor.
Evitar trafegar ao lado direito dos demais veículos. Os motoristas não têm o hábito de usar o retrovisor da direita.

Participar do fluxo de veículos sem “costurar”, usando a faixa regular como se estivesse de automóvel. Mudar de faixa constantemente ou andar entre as filas coloca o motociclista em áreas de baixa visibilidade dos automóveis ou pontos cegos.
Ao trafegar ao lado de um veículo, colocar-se em posição tal que o outro condutor possa ver, diretamente ou pelo retrovisor.

Cuidado ao passar perto de veículo parado: seus ocupantes podem abrir portas repentinamente. É comum também o condutor sair com o veículo da vaga sem ver que uma moto se aproxima.
Ao ver um bloqueio, na pista à frente, criar uma zona segura, baixando a velocidade e mudando de pista com antecedência.

Sinalizar sempre, mostrando sua intenção antes de manobrar.
Cresça e Apareça
Existem ainda outros cuidados que se deve tomar para aumentar as chances de ser visto no trânsito. Eles tornam a dupla moto/piloto mais fácil de ser vista pelos demais condutores:
Para que os outros condutores vejam a moto, é obrigatório manter o farol aceso o tempo todo. Em motos modernas, não há como apagar o farol enquanto estiverem ligadas.

Usar os sinais luminosos da motocicleta para chamar a atenção. Sinalizar com o pisca-pisca todas as mudanças de direção e de faixa, até quando não houver ninguém perto. Anunciar presença com leves toques de buzina evita acidentes.

Multas

Todas as infrações de trânsito são passíveis de multa que, dependendo da gravidade poderá ser:
Gravíssima: R$ 191,54 e 7 pontos no prontuário.Grave: R$ 127,69 e 5 pontos no prontuário.Média: R$ 85,13 e 4 pontos no prontuário.Leve: R$ 53,20 e 3 pontos no prontuário.
* Algumas das infrações gravíssimas, podem ter o valor multiplicado por 3 ou por 5.

sexta-feira, 24 de julho de 2009

Álcool X Direção


Conduzir sob efeito de bebida alcoólica, conforme a LEGISLAÇÃO em vigor, é um ato criminoso. Apesar disso, mais de 50% dos acidentes de trânsito, no Brasil, envolvem alguém alcoolizado.
Os dois maiores perigos do álcool são:
A maioria das pessoas alcoolizadas “acredita” que está bem, com reflexos e reações normais. Isso ocorre devido à falsa sensação inicial de leveza e bem estar que o álcool proporciona.
O álcool induz as pessoas a fazerem coisas que normalmente não fariam, seja por excesso de confiança, ou pela perda da noção de perigo e respeito à vida.

Os principais efeitos do álcool no organismo são:
Diminuição da coordenação motora.
Visão distorcida, dupla e fora de foco.
Raciocínio e reações lentas.
Falta de concentração.
Diminuição ou perda do espírito crítico.
Baixa qualidade de julgamento.

Principais comportamentos nocivos no trânsito, provocados pela ingestão de bebidas alcoólicas: excesso de velocidade, manobras arriscadas, avaliação incorreta de distâncias, erros visuais, com desvios de direção, erros por reações fora de tempo, atrasadas, perda do controle da situação.O bafômetro é um aparelho que mede a dosagem de álcool contida no ar expelido pelo condutor. Segundo o CTB, se a concentração for maior que 6 decigramas por litro de sangue, o indivíduo está alcoolizado e, portanto, impedido de dirigir. A partir de fevereiro de 2006, a lei 11.275, autoriza policiais a autuar motoristas flagrados dirigindo sob influência de álcool baseado apenas em sinais de embriaguez.

Instrutores e peritos serão avaliados

MAGNOS ALVESDa RedaçãoO Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) decidiu avaliar os conhecimentos dos profissionais do trânsito.Para isso, publicou na última quarta-feira, 22, a Resolução 321, que torna obrigatório o exame de avaliação de instrutores e examinadores (peritos) de trânsito.
O Departamento Estadual de Trânsito do Rio Grande do Norte (DETRAN/RN) será responsável pela aplicação das provas, seguindo as determinações do Departamento Nacional de Trânsito (DENATRAN), que deverão ocorrer a cada três anos.

A data da primeira prova ainda será definida pelo Denatran.O profissional que não atingir nota igual ou superior a 70 terá seu credenciamento suspenso, até que apresente ao Detran o certificado de participação na atividade de requalificação.

Os exames serão realizados por meio de prova eletrônica, sendo que o Denatran disponibilizará ao Detran sistema informatizado, com banco de questões atualizado, para que os exames sejam gerados randomicamente e aplicados ao universo de instrutores e de examinadores de todo o país.

Essa atividade será composta de 16 horas, sendo 12 horas de Legislação de Trânsito e 4 horas de Didática de Ensino. A realização da atividade de requalificação ficará a cargo do Detran ou de instituições por eles credenciadas. O instrutor ou o examinador que não fizer o exame também terá o credenciamento suspenso e só poderá exercer a atividade após a apresentação do certificado de participação na atividade de requalificação.

De acordo com o Contran, a avaliação dos instrutores e dos examinadores tem o objetivo de melhorar a qualidade do processo de formação dos condutores, além de aferir o grau de conhecimento desses profissionais, requalificar aqueles que apresentam falha de conhecimento e possibilitar aos órgãos o acompanhamento do nível de qualidade dos serviços prestados à comunidade por esses profissionais

.Com vários anos de experiência, o examinador Valdo Caetano aprovou a medida do Contran. "Tudo que for para melhorar a qualidade do aprendizado dos condutores é bem-vindo", destacou.Valdo Caetano observou que muitos instrutores se formam, mas depois não se renovam. "Nós trabalhamos com legislação que muda o tempo todo. Então, se faz necessário que o profissional que atua no trânsito se recicle a todo momento".

Valdo destacou que a qualidade do instrutor reflete decisivamente no trânsito, "já que eles são responsáveis pelos futuros condutores. Se o aluno é bem instruído não enfrenta dificuldades para passar no teste prático e ainda será um bom condutor", argumentou.A aluna candidata a condutora Katielly Kelly de Morais também gostou da notícia.

"Tive um instrutor que era meio enrolado e não me explicou bem o que eu devia fazer na hora do teste", reclamou ela, que foi reprovada no primeiro teste.